sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

neve, neve, neve


Hoje não tenho a idade que tenho. Hoje somos todos crianças maravilhadas pela neve que ainda não tinhamos visto, pelo menos não nas circunstâncias em que a vimos desta vez.
Senti a magia. Senti-me criança. Senti-me feliz. Foi um perdão do mundo para o mundo. E uma alegria contagiosa... As fotos, - queremos lembrar, somente lembrar - as bolas de neve, - queremos viver, somente viver - e os anjinhos que apesar de ser a parte mais infantil é também das mais divertidas (ah e tal, eu e a Renata fizemos).
Senti-me enfeitiçada pela paz do branco, pela novidade aos meus olhos, pelas pessoas que comigo falaram. Vi o mundo de maneira diferente, uma espécie de renascimento talvez, uma nova atribuição do significado de "vida" ou até mesmo o encontro de um sentido para esta. Queria falar com todos os que me significam algo e com os que já significaram. Queria estar com eles e falar com eles. Senti que era um dia que devia ser gozado de maneira diferente do habitual e talvez por fim, aproveitá-lo como se fosse o último. (limito-me a dizer o que sinto)
Foi bom, mas não foi como eu tinha pensado.

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