segunda-feira, 25 de abril de 2011

J & L

Sábado.
Acordei e tinha sonhado contigo. Tinhas-me mandado uma mensagem a dizer: "Já vou melhor amiga :)". Não me lembro de mais nada mas senti que, depois disso, tinha estado contigo, tinha-te dado um daqueles abraços bem fortes e tínhamos falado horas, sobre tudo e qualquer coisa. E mesmo quando parece que já não há mais nada a dizer, não deixamos de falar. Fiquei a lembrar as idas para casa, às 18:30, já lá vão uns anos e mesmo as do ano passado...

Domingo.
Acordei e como nova noite, novo sonho, sonhei contigo. Andas longe, eu sei e por isso acho que devia estar contigo hoje ou amanhã porque deves estar mais próximo agora na Páscoa. Devemos à nossa amizade uma conversa como a das escadas, um abraço forte como os de sempre e um olhar que diz "gosto muito de ti".


Dois dias, duas noites, dois sonhos, duas pessoas diferentes.
Dois amigos de quem sinto saudades como daqui até ao fim do mundo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

senseless

Decidi começar um blogue de fotografia.
Não tenho andado empenhada na fotografia.
Não tenho fotografias recentes minhas.
Não tenho fotografias recentes de amigos meus.
Não tenho estado com os meus amigos ultimamente.
Quero-os mais perto.
Tenho saudades e por isso escrevo.
Estou cansada de pronomes nos meus textos.
Gostava de ter coragem para sair e enfrentar medos.
Espero pelas pessoas e já não sei o que deva fazer.
Canso-me das pessoas.
Tenho saudades das pessoas.
Quero ouvir música.
Mudo de música constantemente.
Tenho fotos de gente a mais.
Não me apetece apagar fotos.
Apetece-me dançar.
Tonturas, tenho que parar.
Quero cantar à vontade.
Não faças isso, ainda desafinas.
Vou escrever, já tenho saudades.
Invento histórias de tanto sentimento cá dentro.
Sim.
Não.
Rrrr.
(merda)
Mudança precisa-se, cura e normalidade em anexo por favor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

saiu

Estava a caminho de casa, percorrendo a cidade sozinha, eram já 11 da noite. Volta e meia passa um carro e outro mas maioritariamente as ruas estão vazias, as pessoas quase todas em casa. Vejo um carro a passar perto, ouço um vidro baixar:
- Sozinha, na rua, a esta hora? A tua mãe não iria gostar se soubesse. - dizes tu com um sorriso, o mais natural, o de sempre.
Quando me apercebo só tinha imaginado isso. Escrevo isto no telemóvel e vejo a minha sombra, negra como a noite cravada no chão. Segue-me. Fujo dela mas ela apanha-me sempre. A minha sombra e minha só.
Chego à porta de casa. A luz só me diz que agora sim o que imaginei é impossível acontecer. Um retorno ao passado, e sempre uma conversa e um abraço, um sentir-me eu outra vez.
Abro a porta e sorrio. A minha mãe trouxe uma flor nova, daquelas minhas preferidas, e pôs no candeeiro da entrada... Em cima da flor que ontem recolhi a pensar no que fui.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

after a dark time comes a light time

I guess I just lost myself for a couple of weeks. It's too much change. I'm the man in the house for 2 months now, I'm finaly learning to cook, I get to focus in study, so so... I wanna sing out loud and the sun has arrived in its full power.
I still miss you, and you and you... But we'll meet again soon, I know that.