domingo, 4 de dezembro de 2011

coisas da vida

Já reparei que tenho sempre saudades de alguma coisa. Passa o tempo e só renovo as pessoas e as coisas de quem tenho saudades. As que já tinha ora desaparecem porque deixam de ter valor, ora as mato finalmente, ora continuam. E nunca estou satisfeita com nada. Nada é perfeito o suficiente mas tenho a noção disso. Quero sempre mais e nem sempre devia querer...
Há já alguns anos que quero sair da minha terrinha. Pelas pessoas, pelos acontecimentos, pela cidade, por tudo o que não me agradava. Disse muitas vezes: "Estou ansiosa pela faculdade. Vai ser como começar do zero...". Achar que se sabe zero não fazia parte disso mas todos passamos pela fase deprimente. E agora, sim, depois de 3 meses com outra rotina, outras gentes, outros sítios, digo que saudades que eu tenho da minha terrinha! Saudades das poucas pessoas que valem a pena, saudades (mais) das que hei-de sempre admirar, adorar e esperar que o "destino" nos cruze novamente. Saudades daquela treta de escola, do nível de complexidade que se estudava, da vidinha feita, o namorado sempre perto, os amigos sempre por aí e a família unida. O que se destrói numas férias de verão e a distância que se criou com uma coisa chamada faculdade.
Pode parecer incoerente, querer sair e agora querer voltar mas é coerente porque tinha que renovar as pessoas e as coisas pelas quais tenho saudades... Não, não é por isso. Agora a sério: há uma frase que, infelizmente, faz todo o sentido, não foi só agora que a percebi mas, pela quantidade de mudanças, nunca me fez tanto sentido dizê-la agora: "só damos valor ás coisas quando as perdemos".
Acho que, (im)perfeições à parte, já dei valor a muito antes de o/a(s) perder. A vidinha feita já não tenho. Um secundário ainda se faz estudando pouco mas um curso não, gastar tempo em transportes, habituar a todo um novo ambiente é desgastante. Mas as pessoas de quem eu tenho mais saudades sabem disso. Ainda ontem distribui dos melhores abraços que tinha guardados. Dava ainda mais se todas as pessoas de quem sinto falta tivessem estado comigo. Mas falta-me coragem ou lata, falta uma coisinha qualquer, e por isso há quem não saiba. De qualquer das formas, os abraços estão aqui guardados, à espera.
Por muita incoerência que tudo isto soe, a verdade é que passam anos e silêncios e eu continuo a mesma lamechas, a ter consideração por quem nem sequer falo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

"never say never" because everything happens


Ainda agora tudo começou por isso ainda irão aparecer muitos assuntos em que nos sentimos assim.
Only ones who knows. E por isso, os únicos que vão sentir a falta disso.
Não tomar nada, mas nada, por garantido, esse tem que ser o lema. Desde amigos, até aos pais, que só juntos é que são família.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

--.

«“Viver é estar sempre preparado para dizer adeus”, diz um amigo meu, no aeroporto. Caminhamos de um lado para o outro, enquanto aguardo a hora do meu vôo.
“Entretanto”, continua meu amigo, “a Natureza é sábia.  Cura a alma da mesma maneira com que cura o corpo”.
“Passamos por três estágios da doença do adeus. O primeiro é a negação: isto não é verdade!.
“Depois vem o desespero, a revolta: era verdade! tal coisa nunca podia acontecer comigo!
“Finalmente, vem a aceitação: bem, era verdade, aconteceu, agora é preciso seguir adiante!”
“Se vivermos cada uma destas etapas, sem vergonha, sem tentar cortar caminho, a Natureza se encarregará de fechar a ferida. Mas ela precisa do mesmo ingrediente que é necessário para curar os males do corpo: tempo”.»
Paulo Coelho


Foi por nem 10 minutos que não entrei e não te vi. Só queria ver a tua reacção. Enquanto isso tentei voltar a mim... A faculdade come a cabeça a qualquer um.

sábado, 29 de outubro de 2011

vivo de saudades


Se aparecesses aqui e agora, ainda ia a correr para te dar o Melhor Abraço do mundo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

.

Diz que uma pessoa nativa de gémeos vive da mudança e odeia rotinas. Quando as mudanças são radicais, as constantes desaparecem, o meio é novo e até o que achávamos ser impossível acontece, então a mudança é insuportável. Viver na incerteza, andar pelo desconhecido... Crescer é do pior.

we're just ordinary people

Num certo dia de Setembro em 1999, conheceram-se os alunos da professora Angelina. 20 caramelos com 5 e 6 anos que não sabiam o que lhes esperava. O tempo passa e hoje recebemos o diploma de fim do secundário. Desses 20 (e tal) são poucos os que realmente ainda se conhecem e ainda se falam. Outras pessoas ficaram também no histórico pelas ligações de turma e teatro. É muito estranho. Alguns depois de 12 anos juntos, quando se encontram depois da primeira semana na faculdade, já estão completamente integrados, só querem é mais praxe, mais vida, continuar. Outros ficam com as lágrimas nos olhos no autocarro só de pensar que nos vamos encontrar novamente. Por mim fazia um 13º ano com eles todos outra vez. Sem dúvida que noutro certo dia de Setembro de 2011 foi um primeiro dia de aulas tal como se fosse a primária. É a mesma novidade, o mesmo entusiasmo, o mesmo medo da mudança. E da mesma forma que 12 anos voaram, 3 ou 5 ou quantos forem necessários passarão a voar. Nessa altura já a mudança é o pão nosso de cada dia.

domingo, 18 de setembro de 2011

astronomia

Fez nestes dias 12 anos que entrei para a escola. Já sabia ler, menos as palavras grandes, e sabia escrever o meu nome. Hoje tenho a teoria da relatividade a comer-me a cabeça e sei que demonstrar matematicamente qualquer coisa é mais importante que substituir valores e resolver a expressão. Não, não é nostalgia. É ser a mais pura verdade quando alguém diz: "ainda no outro dia fazia desenhos com marcadores sobre qualquer coisa mas sempre com um sol com óculos de sol e agora já vai para a faculdade...".
Tenho quem me diga que nem tem piada saber que entrei no curso que queria porque já sabia que entrava, à larga. No entanto tenho a mesma ansiedade que todos têm para abrir o mail, ou ler no site que sim, estou mesmo naquele curso, sim, consegui. Para mim é um sonho tornado realidade, é poder dizer que "posso dizer isto desde que tenho 4 anos, mas hoje sei que vou ser doutora da lua, do sol e das coisas do céu".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

diz que é uma fase

Antes achava que era difícil, muito difícil, viver quando alguém importante para nós saía da nossa vida. Não se vivia, sobrevivia-se. Mas, há já algum tempo, acho que isso não é difícil. Habituarmo-nos a outra rotina, a ir para outra casa, a estar com outra pessoa, a estudar outro assunto, essa mudança é fácil. É fácil porque é física e o tempo passa suficientemente depressa para que o corpo se habitue. O difícil vem depois. Sim, depois vem a inflexibilidade e como o que está diferente torna-se definitivo e passa a normal. Se alguém saiu por aquela porta, só entrará quando bater e eu abrir, mas mesmo para isso o caminho não é fácil.
O difícil é lidar com o vazio que fica. O difícil é aceitar que agora vai ser assim "para sempre". E porque isso nem sequer existe, nunca o deveríamos dizer. Sempre nos assustará a ideia de quanto mais tempo é que se vai ficar a pensar, remoer, falar sobre e até chorar. Faz-se o luto mas depois a gente conforma-se... Deprime e des-deprime.

Até que começa tudo, outra vez...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

matemática lírica

Um plano pode ser formado através de 3 pontos não colineares. Outra forma é 2 pontos colineares e 1 não colinear a esses 2, o que não deixa de perfazer um total de 3 pontos necessários. Por isso, basta retirar 1 ponto que o plano não se forma. Em vez disso só se forma uma recta, com os 2 pontos restantes.
Conclusão extremamente metafórica e nada científica: há uma infinidade de pontos maior num plano do que numa recta. Porque não infinitos uns maiores do que outros? Com a vida é a mesma coisa. 2 pessoas juntas formam uma recta, uma meta e já entre si há uma infinidade de pontos de recordações. Entretanto vê os pontos dos filhos e a recta passa a plano que muda de figura ao longo do tempo, nem todos são colineares. Somos todos diferentes mas todos sabemos o maravilhoso que é pertencer ao plano da família.

2ªf, 04-07-2011; 02:39h

terça-feira, 28 de junho de 2011

nhenhenhé

Fiz 18 anos, fui votar. Fui quase rainha do baile, fui parte de um grupo glee. Fiz os exames nacionais de 12º e tenho a peça de teatro à porta. Entretanto vêm as Sebastianas, algum festival de verão e o espectáculo de ballet.

No meio de tanto afazer, esqueço-me de escrever. A mente não é a mesma. Apesar das responsabilidades ainda não terem mudado radicalmente, há um novo ciclo a preparar. Escrever deixa de fazer sentido quando o que guardo para mim são só saudades que, mesmo assim, digo às pessoas quando a oportunidade surge. Dentro de mim nada fica de pensamento, só o que sinto para não deixar de sentir. De facto, as pessoas são um bicho muito complicado.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

goodbye/hello - part 1

A calculadora diz que tenho 17,982888433 anos aproximadamente. Daqui a 6 dias terei o famoso número 18 e 4 dias depois exercerei o meu direito de voto. Para além disso e do direito a tirar a carta, o que é que muda? Na realidade nada mas facilmente a idade toma peso e exige responsabilidade. É assustador. Eu sonhava em ter 18 anos e agora, que estou tão perto, parece que só quero voltar atrás. Tenho que estudar, dançar, amigos e namorado enquanto tenho um primo de quase 5 anos (como o tempo passa!) que vai a festas de anos e chega cansado de tanto brincar. Questão existencial: vou ver televisão ou jogar à bola? Sem dúvida, o tempo só pode ser relativo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

será chuva? será gente? vento não é certamente


se hoje já tenho saudades de vocês e não só, no futuro vou ter ainda mais!
Aveiro diz tudo.

domingo, 8 de maio de 2011

sem título565

A queima é incrível. Quando queremos encontrar alguém, não encontramos. Quando nos damos ao acaso, já encontramos. M*rda. E as saudades sufocam, e a coragem de agir há muito que evaporou...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

J & L

Sábado.
Acordei e tinha sonhado contigo. Tinhas-me mandado uma mensagem a dizer: "Já vou melhor amiga :)". Não me lembro de mais nada mas senti que, depois disso, tinha estado contigo, tinha-te dado um daqueles abraços bem fortes e tínhamos falado horas, sobre tudo e qualquer coisa. E mesmo quando parece que já não há mais nada a dizer, não deixamos de falar. Fiquei a lembrar as idas para casa, às 18:30, já lá vão uns anos e mesmo as do ano passado...

Domingo.
Acordei e como nova noite, novo sonho, sonhei contigo. Andas longe, eu sei e por isso acho que devia estar contigo hoje ou amanhã porque deves estar mais próximo agora na Páscoa. Devemos à nossa amizade uma conversa como a das escadas, um abraço forte como os de sempre e um olhar que diz "gosto muito de ti".


Dois dias, duas noites, dois sonhos, duas pessoas diferentes.
Dois amigos de quem sinto saudades como daqui até ao fim do mundo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

senseless

Decidi começar um blogue de fotografia.
Não tenho andado empenhada na fotografia.
Não tenho fotografias recentes minhas.
Não tenho fotografias recentes de amigos meus.
Não tenho estado com os meus amigos ultimamente.
Quero-os mais perto.
Tenho saudades e por isso escrevo.
Estou cansada de pronomes nos meus textos.
Gostava de ter coragem para sair e enfrentar medos.
Espero pelas pessoas e já não sei o que deva fazer.
Canso-me das pessoas.
Tenho saudades das pessoas.
Quero ouvir música.
Mudo de música constantemente.
Tenho fotos de gente a mais.
Não me apetece apagar fotos.
Apetece-me dançar.
Tonturas, tenho que parar.
Quero cantar à vontade.
Não faças isso, ainda desafinas.
Vou escrever, já tenho saudades.
Invento histórias de tanto sentimento cá dentro.
Sim.
Não.
Rrrr.
(merda)
Mudança precisa-se, cura e normalidade em anexo por favor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

saiu

Estava a caminho de casa, percorrendo a cidade sozinha, eram já 11 da noite. Volta e meia passa um carro e outro mas maioritariamente as ruas estão vazias, as pessoas quase todas em casa. Vejo um carro a passar perto, ouço um vidro baixar:
- Sozinha, na rua, a esta hora? A tua mãe não iria gostar se soubesse. - dizes tu com um sorriso, o mais natural, o de sempre.
Quando me apercebo só tinha imaginado isso. Escrevo isto no telemóvel e vejo a minha sombra, negra como a noite cravada no chão. Segue-me. Fujo dela mas ela apanha-me sempre. A minha sombra e minha só.
Chego à porta de casa. A luz só me diz que agora sim o que imaginei é impossível acontecer. Um retorno ao passado, e sempre uma conversa e um abraço, um sentir-me eu outra vez.
Abro a porta e sorrio. A minha mãe trouxe uma flor nova, daquelas minhas preferidas, e pôs no candeeiro da entrada... Em cima da flor que ontem recolhi a pensar no que fui.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

after a dark time comes a light time

I guess I just lost myself for a couple of weeks. It's too much change. I'm the man in the house for 2 months now, I'm finaly learning to cook, I get to focus in study, so so... I wanna sing out loud and the sun has arrived in its full power.
I still miss you, and you and you... But we'll meet again soon, I know that.

sexta-feira, 25 de março de 2011

? - pt. II

-How about now? Do you have time for me? You're so far away that I can scream and you still won't hear me. And yet, we live near each other. How do you explain that?
I said I miss you. I'm tired, I'm not in myself for so long time that I don't know where is it and where am I now. I'm sick for months and I'm also tired of it. The world is full of unhuman human beings and the sun keeps rising everyday. If you were here, I bet I would feel better. If you just said I miss you and I love you, I'd come back to me. Because, in the end, I just need your hug...

domingo, 20 de março de 2011

?

-I miss you.
-(...)
-I said I miss you. Didn't you hear me?
-(...)
-I guess I'll try again later...

quinta-feira, 17 de março de 2011

realidade

Deito fora as imagens.
Sem ti, de que me servem
As imagens?

Preciso habituar-me
A substituir-te
Pelo vento,
Que está em qualquer parte
E cuja direcção é igualmente passageira
E verídica.

Preciso habituar-me ao eco dos teus passos
Numa casa deserta,
Ao trémulo vigor de todos os teus gestos
Invisíveis,
À canção que tu cantas e que mais ninguém ouve
A não ser eu.

Serei feliz sem as imagens.
As imagens não dão felicidade a ninguém.

Era mais difícil perder-te,
E, no entanto, perdi-te.

Era mais difícil inventar-te,
E eu te inventei.

Posso passar sem as imagens
Assim como posso
Passar sem ti.

E hei-de ser feliz ainda que
Isso não seja ser feliz


Coração sem imagens - Raul de Carvalho

quarta-feira, 9 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

have a nice cup of "shut the fuck up"

Posso concluir que:

The world is like a bathroom. In the very same division you take care of what and who keeps you healthy and throws away whatever you don't need!

E que:

há o respeito, a boa educação e o bom senso. É incrível como o orgulho ou a estupidez ou lá o que se chama aquela coisa que passa por cima, torna algo tão simples num erro crasso.
Há pessoas que não volto a cumprimentar.

"Vão para o Diabo sem mim
ou deixem-me ir sozinho.
Para que havemos de ir juntos?"

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

uma semana sem aulas de ballet









(...)
"- Então bom fim-de-semana, Marta.
Olhe e dance, dance muito!
Dance! Que dançar é o melhor da vida! (...)"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

thank you

when I feel like shit,
when I'm darker than night,
you come with a light
and you don't quit.

I must be ok,
I must be normal,
"I'm here by your side,
until you get calmer"

now that I'm alone,
my couch isn't the same.
you just left, but
I miss you all along

domingo, 13 de fevereiro de 2011

menordoqueummaisdois



1 ano é, aproximadamente, o intervalo de tempo que a Terra demora a dar uma volta completa em torno do Sol.

1 ano são 4,152 anos em Mercúrio.
1 ano são 1,625 anos em Vénus.
1 ano é 1 ano na Terra.
1 ano são 0,532 anos em Marte.
1 ano são 0,084 anos em Júpiter.
1 ano são 0,0339 anos em Saturno.
1 ano são 0,01186 anos em Urano.
1 ano são 0,006068 anos em Neptuno.
1 ano são 0,004058 anos em Plutão.

1 ano é 1/1000 de milénio.
1 ano é 1/100 de um século.
1 ano é 1/10 de uma década.

1 ano são 2 semestres.
1 ano são 4 trimestres.
1 ano são 12 meses.
1 ano são 52 semanas.

1 ano são 365,25 dias.
1 ano são 8766 horas.
1 ano são 525960 minutos.
1 ano são 315576600 segundos.

1 ano fez ontem que cristalizamos.

o primeiro de muitos.

< 1+2

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

faltam 3 dias



(apesar de não ser a original, conta a intenção)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

faltam 8 dias

Amo-te mais
Àgua que as torneiras
Amo-te muito mais alto que as nuvens
Amo-te mais
Vento que as tempestades
Amo-te mais...

Amo-te mais
Palavras que um livro
Amo-te muito mais noites que o verão
Amo-te mais
Longe do que o japão
Amo-te mais, mais...


Sushibaby, amo-te mais, mais
Sushibaby, amo-te mais
e mais
e mais
e mais
e mais


Amo-te mais
Palavras que um livro
Amo-te muito mais noites que o verão
Amo-te mais
Longe do que o japão
Amo-te mais, mais...


Sushibaby - Oioai

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E agora (Terça, 25-01)

E agora? Diz-me! E agora?
Existe super cola 3 para corações?
Cuidado. Olha que basta uma brisa
e o que resta vai na corrente.
E agora? Diz-me! E agora?
Temos nós que ter a paciência
quando esperamos mais do que devíamos?
Devia não falar.
Devia conseguir controlar-me
mas cegas-me.
É a ociosidade,
a preguiça.
De que te serve viveres
num mundo à parte
(com ajuda de químicos
ou não)
se o teu corpo pervalece em Terra
e os problemas não desaparecem?
Serve
para aumentares
o sofrimento
nos outros
e em ti próprio.
Por isso, faz um favor.
Arranja uma solução
o mais rápido possível.
É impossível
continuar neste marasmo.