quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

new year, new life


Para mim, este foi mais um daqueles anos em que sobrevivemos mais do que queríamos e vivemos menos do que podíamos ter vivido. A vida não é um simples existir e isso agora parece ser um conhecimento empírico (apesar de pouco aplicado à pessoa em si - sim, porque sempre foi mais fácil falar de pensamentos do que viver com outra maneira de pensar - falo do que vejo). De facto, o mundo não consegue mudar quando tem oportunidade para tal, daí fazer-se tanta festa porque sabe bem deixar o passado lá atrás, onde pertence, onde deve ficar e porque já não nos devia incomodar.
Esta é sempre a altura ideal para mudar. Para ter coragem. Para emparelhar o sentimento e a palavra a quem julgamos merecer tal devoção da nossa parte. Para finalmente viver, não necessariamente no verdadeiro sentido da palavra, mas com o nosso próprio significado.
- Quero desejar umas óptimas entradas.
Quero agradecer (o estimar vem depois) aos meus amigos, colegas, conhecidos e pessoas que conheci e deixei de conhecer. Por todos os bons dias que me deram este ano; por todos os beijinhos; por todos os abraços; por todas as bocas e por todas as piadas. Por todas as palavras desagradáveis que me fizeram crescer; por todas as palavras agradáveis de apoio que contribuíram para a minha felicidade. Por tudo o que vivi e o que me fizeram viver, este ano.
As pessoas de quem eu gosto são aquelas a quem digo o que sinto sempre que posso. E mesmo que não diga, ou por medo ou hesitação, ou pelo Tempo já se ter feito sentir, eles sabem quem são. Vocês são-me tudo, eu não sou nada sem vocês e penso que já disse o quão importante vocês me são. – Espero para o ano poder continuar a chamar-vos de amigos com mesmo sorriso que digo hoje.

Saltem com o pé direito * - Feliz 2009

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

They said...




Ela disse-me...
"a amizade não se agradece, estima-se :)"



-adoro-te Carolina Gouveia.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

tá tudo




Se sinto, então sou dramática. Se quero arriscar, então sou masoquista. Se acho que está tudo bem, então sou optimista demais. Se não tenho a certeza se estou bem, volto a ser dramática.Continuamos na filosofia? Chega de proposições, eu quero certezas.

_,,_

Pensava que tinhamos uma amizade diferente. Vacinada contra mal-entendidos, sentimentos frágeis e silêncios despropositados. E eu, sem perceber que a nossa amizade continuava doente, baixei a cabeça e sorri, achando tudo bem. Devia ter-te olhado melhor nos olhos, mas mal me olhaste. Devia ter-te perguntado ou dito algo, mas tu nem atenção prestaste.

Despite everything, I know I will get my happy ending.
(with you, C and you, C)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

*

Parabéns Mãe. Adoro-te.


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Merry Christmas.


Feel the Christmas and press play (just listen).




segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

sim



"It's always better in holiday

So much better on holiday"





quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

diz

Eu gosto da praia à hora das gaivotas
Quando a maré desce e tudo fica mais calmo
Quando o sol dourado despenteia o teu cabelo
E um só sorriso teu desfaz o meu pesadelo
{diz o Tim}

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

aulas de Português pt. 3 (o texto do teste de hoje)

“Para onde vão os dias?" - perguntou-me a menina: "O tempo também morre, assim como os gatos?"

Ela tinha visto um gato morrer. Um gato morto é uma coisa muito morta mesmo. Acho que nem conheço nada que pareça tão morto, ou que se pareça tanto com a morte, quanto um gato morto. Talvez porque nada pareça tão vivo quanto um gato vivo. Um gato morto é quase inverosímil. Entende-se facilmente como surgiu e se propagou o velho mito segundo o qual os gatos possuem sete vidas - tudo neles é vida, e tanta, e de uma foram tão sólida, tão elegante, que não parece possível que possam morrer algum dia.

A menina era chegada ao assombro, como todas as crianças, e sempre que olhava para as coisas à sua volta descobria nelas o que, a despeito de evidente, nós, adultos, não costumamos perceber.

"À noite o silêncio tem grilos."

Aprendi a prestar atenção ao que dizem as crianças. Esforço-me por olhar o mundo através dos límpidos olhos delas. A menina, por exemplo, faz poesia como que se distrai a tropeçar:
"Achas que se um homem engolir muitos pirilampos piri-lâmpada?"

Ela não tem medo de perguntar. Pergunta muito mais do que afirma. Quase todas as suas frases terminam com um ponto de interrogação.

"As sereias são os girinos das pessoas?"

"Porque é que os peixes não se afogam?"

"Porque é que os homens usam gravatas?"

A curiosidade é outra das grandes virtudes infantis. Ao crescermos desabituamo-nos de perguntar. Conheço pessoas, sobretudo homens que nunca fazem perguntas. Exigem certezas sobre qualquer assunto. É este tipo de homens, aliás, que normalmente alcança o poder e governa o mundo.

O nosso cérebro encolhe e perde peso à medida que envelhecemos (não, não se trata de uma metáfora - é um facto comprovado cientificamente). Eu creio, e isto já não é ciência, trata-se de simples intuição feminina, que o nosso cérebro encolhe porque deixamos de fazer perguntas.
A partir de certa idade devíamos ter aulas de infância. Matéria: a arte de ser criança. Professores: as crianças. Se colocassem todos esses severos e cinzentos senhores que nos governam, esses que ordenam as guerras, esses que decidem sobre a vida e a morte da humanidade, se os colocassem de cócoras no pátio de uma escola, a brincar com piões e a discutir os descaminhos do tempo, a vida dos gatos, as cores do arco-íris, enfim, todas essas questões sinceramente irrelevantes que as crianças discutem, talvez fosse possível devolver-lhes a capacidade de se interrogarem - e então, tenho a certeza, o mundo seria um lugar mais bonito e mais seguro.

Chamem-me ingénua. No latim original a palavra ingénuo significa não alterado, puro, nascido, livre, digno de homem livre, recatado, probo, honesto, franco, leal. Gosto dessa palavra.

Faíza Hayat, in "Público", Novembro, 2003

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

ensaio número um

"- Posso fazer-lhe uma pergunta íntima?
- Depende - responde o português.
- O senhor alguma vez desmaiou, Doutor?
- Sim.
- Eu gostava muito de desmaiar. Não queria morrer sem desmaiar.
O desmaio é uma morte preguiçosa, um falecimento de duração temporária. O português, que era um guarda-fronteira da Vida, que facilitasse uma espadela dessas, uma breve perda de sentidos.
- Me receite um remédio para eu desmaiar.
O português ri-se. Também a ele lhe apetecia uma intermitente ilucidez, uma pausa na obrigação de existir.
- Uma marretada na cabeça é a única coisa que me ocorre.
Riem-se. Rir junto é melhor que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso."

Mia Couto - Venenos de Deus, remédios do Diabo

domingo, 7 de dezembro de 2008

d.a.n.c.e.







-Nothing changes.
-Some things never do.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

thanks 13/09/08

Hoje está frio e, claro, a melhor altura para vir para casa é mesmo quando chove mais.
Eu cheguei. Tu chegaste. Não precisas de dizer nada, eu já te conheço. Percebi logo. Abracei logo.
Não tenhas medo, eu já tinha saudades de sentir a nossa amizade. E aí sim, chegamos.
A este ponto, já era capaz de ficar horas a falar contigo. Cedo? Tarde? Que interessa? Faz parte de ser amigo. E o tempo passa tão depressa... (como sempre)

-Dancei pra te ver aqui.

domingo, 30 de novembro de 2008

(...) - conversas,

Quando

Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.

Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.

Será o mesmo brilho a mesma festa,
Será o mesmo jardim á minha porta.
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.

Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, 25 de novembro de 2008

002

Today is gonna be the day
That they're gonna throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you gotta do

I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out

I'm sure you've heard it all before
But you never really had a doubt
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how

Because maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall

http://br.youtube.com/watch?v=FAPtTS0TYtU

domingo, 23 de novembro de 2008

001

I took my love, I took it down
I climbed a mountain and I turned around
And I saw my reflection in the snow covered hills
'Til the landslide brought it down

Oh, mirror in the sky, what is love?
Can the child within my heart rise above?
Can I sail through the changing ocean tides?
Can I handle the seasons of my life?

Well, I've been afraid of changing cause I've
Built my life around you
But time makes you bolder
Even children get older
And I'm getting older, too


http://www.youtube.com/watch?v=eKxzKkAg3uM&feature=related

sábado, 22 de novembro de 2008

M. A. «3

O melhor momento do dia é todos os dias,
é quando há um olhar que beija a face,
um silêncio que seca as lágrimas,
um sorriso que dança na memória
e por fim o abraço que por si só diz: “eu adoro-te”.

"-Vês o melhor momento do dia?
O melhor momento do dia é este."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Capitão Romance - Ornatos Violeta

Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar

Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu

Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer

Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou

Eu vi, mas não agarrei

Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir

E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz

Eu vi, mas não agarrei

http://br.youtube.com/watch?v=C8qLjaxf1DA

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

feelings

Chuva & bancos de jardim.
Uma música & um bloco de notas.
Um chocolate & um abraço.
Uma fotografia & cabelo aos caracóis.
Uma dança & liberdade.
Uma palavra & saudade. Muita saudade...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

chuva

Nem sempre sei guardar sentimentos. Antes que dê por isso, já senti, já disse, já tentei resolver o assunto e também já escrevi. Se há coisa chata é sentir. Porque é que precisamos disso?
Ás vezes gostava de ter certezas. Certezas das pessoas, das palavras, dos sentimentos. O que se sente sabe-se sempre, mesmo que não saibamos a sua razão de ser.
E ás vezes sinto que tudo é tão em vão... Vamos aprender para não fazer diferença e sermos mais um resto orgânico que ficou na esquina para daqui a uns anos sermos pó. Vamos sentir, vamos viver, vamos dizer e falar coisas que nem sempre queremos mas que ditas souberam bem, vamos pensar no "E se..." de cada coisa quando estivermos tristes; vamos procriar, vamos ter um livro de histórias para contar, mas de que nos serve se daqui a uns anos já não sabemos quem somos porque envelhecemos, deixamos de ser quem somos ao morrermos, deixamos de ser quem éramos para as outras pessoas por via do esquecimento e passar de gerações e por fim deixamos de existir, no pensamento de alguém, e no mundo. Sim, a vida é curta e um tanto ingrata porque "E se..." nos corre mal?
Quero dizer tanta coisa... Quero chorar de felicidade, quero dizer o que sinto exactamente a cada pessoa que esteve ou está na minha vida, quero que sintas o que sinto, quero um apoio. Ainda quero dançar muito, dizer muitas parvoíces, andar para um lado e para o outro, à tua espera, à espera dele e à espera dela, à espera de todos. Ainda quero deliciar-te com umas palavrinhas e um lanço de escadas com duas ou três colherzinhas dum pôr-do-Sol visto do litoral interior que é a minha casa. E no fim do dia, encostar-te a cabeça e dizer-te:
-amanhã não vai ser nada igual,... mas vai ser bom também.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

tira, larga, esquece


não precisas de me fazer favores.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

02.53h

-Só sei que nada sei.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

dia de ontem, 271008


Sinto saudades de algo que não sei o que é. Pode ser alguém. Pode ser uma rotina ou uma aleatoriedade de actos que juntos aconteciam e faziam-me sentir melhor. É fácil dispensar o que se pensa não ser essencial, mas um dia chamamos-lhe isso, e no seguinte já não o sentimos. E assim, os pensamentos voam numa imaginação real. -Por que não viras costas? A coragem deixou de ser discutível. É aquela coisa. Que coisa? Aquela, aquela do que fica por dizer... Faz-me mal, mas até deixar de fazer demora tempo. Tempo que não tenho.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

aulas de Português pt. 2

-Digam lá, quais são as vossas paixões?
-Abraços *.*

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

aulas de Português pt. 1

(pergunta:)
Bucólica
S. Martinho da Anta, 30 de Abril de 1937

A vida é feita de nadas;
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas pelo vento;

De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;

De poeira;
De sombra de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu Pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.


Miguel Torga, Diário, Vol.I, 1941
(resposta:)
Quarta-feira, 24 de Setembro de 2008.

A vida é feita de nadas; de fotografias mal tiradas embelezadas pelo tempo; de folhas de árvore que nascendo na Primavera, caem harmoniosamente no Outono dando sentido à ordem natural das coisas. De luz; de caminhos; de duas e três infinidades; de segundos; de personagens principais, secundárias e figurantes. Somos pontos num espaço maior que o Universo mas temos direito a um nada que é tudo e um tudo pequeno porque só cabe no nosso coração.

Ana Marta,

sábado, 11 de outubro de 2008

(desabafo - não precisas de entender)



Existem sempre aqueles dias em que tudo parece perfeito. Acordamos com uma sms de M, conversamos naturalmente com B. O P, o J e o G andam de um lado para o outro dando atenção a tudo e a nada. L faz o favor de pertencer à minha turma, bem como C faz com que trabalhar em grupo seja agradável, e A admite coisas que deixam uma lágrima no canto do olho. Uma conversa de meia hora com L dá à-vontade e uma chamada de uma hora com M faz com que a distância encurte e as saudades diminuam...
A noite reserva emoção, muita emoção. A vitória dos A(migos) faz saltar freneticamente e nem Zé Manel dos Fingertips faz chorar, apenas dá uma deliciosa alegria. Chega o momento do encontro. 2 min, 3 grandes abraços. Mais 2 min, e uma declaração impensada: "-Se não fosse a AM já tínhamos ido. -Não tenho culpa de vocês serem importantes. -Para quem? -Para mim." A despedida tocou-me devido a um olhar de alguém e a um toque de outrem. Dói pensar mas... Os abraços dados e os que ficaram por dar foram bons o suficiente para que a espera de um momento em grupo valha a pena.

Eu já devia saber por experiência que um dia nunca é tão perfeito, desde o momento em que acordamos até ao momento em que adormecemos. No entanto, foi mais o largo entusiasmo que fez com que uma decisão "normal" tivesse tamanhas consequências.
"-Tens muito tempo para sair à noite.
-Mas não vou ter estes amigos para sempre." (Creio que o tempo vai sempre afastar, e quando for "a minha vez", poderei festejar com eles? Estarão as relações iguais ao que são agora? Se uma vida muda num dia, em 2 anos muda muito mais.)

Mas eu espero, porque tenho de esperar. Basta-me sentir que eles também gostam de mim, se calhar não tanto como eu gosto deles, mas o suficiente para que tudo faça sentido e volte ao seu rumo natural.

domingo, 5 de outubro de 2008

(leef) pt.2

The sun has gone and we were left behide because it doesn't like us. And we stand, seeing it take away all light of our day. We became orange. The wind takes my breath away, I don't want to talk now. We became red and pink. You look me in the eyes, and a tear fall down on my face. We became blue and black. The day has over, and you're still waiting for my word.

Don't make me think things that hurt.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

é hoje?




É hoje que vens de propósito ter comigo só para me dares um abraço? {deixa-me feliz e a sonhar, diz-me que sim}

terça-feira, 30 de setembro de 2008

what?




Conhecidos e sócios, colegas e amigos. Afinal o que és?
Amigo a full ou a part-time?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

I still remember


The kiss, the hug, the words. The look, the move, our hands together. The moments of pure happiness and pure love and friendship.
I just don't forget easily, ...

sábado, 20 de setembro de 2008

let it be

O tempo passa porque tem de passar. Deixa (as coisas acontecerem naturalmente).

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

sem título



O paraíso não existe, mas a vida quando vivida é muito melhor.

Anyway, we'll carry on.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

sim


não me apetece crescer

sábado, 6 de setembro de 2008

m&m

A confiança não é algo que se dê assim tão facilmente, e eu entendo. A segurança não é algo que se sente assim tão facilmente, e eu entendo. A amizade não é algo que se peça assim, e eu entendo. Eu dou, eu sinto, e eu não peço porque já existe. Não tenho grandes sonhos, nem grandes espectativas no futuro: aceito as coisas como são, mas quando quero algo, tento lutar por isso.

_,,_

Sinto um carinho enorme por ti M, eu espero.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

wonderwall



Não acredito no "para sempre" mas, ficas comigo para sempre Melhor Amigo?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

10

in my nothing you mean everything

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

voluntário e sentido


A distância que não sentes, o tempo que para ti não passa e o teu olhar e o teu sorriso que transmitem tudo isto, é tão bom de ver, perceber e sentir (:

... para a Gena*

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

lugar


Foi um suspiro que começou, mas é um beijo que faz continuar. Olhas-me, como se mais nada existisse. Olho-te, como se dependesse daquele momento para a minha felicidade daquele dia. É dificil dizer uma simples palavra, que acaba por ser um sentimento bastante complexo. Mas digo-te. E repetes. Visto assim, parece nem ter sentido, mas ficou-te marcado. Abraças-me mas o mundo não acaba.
-Não digas nada, apenas fica aqui comigo.

A tal palavra banalizada, juro que é verdade quando ta digo.

Amo-te

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Pensamento do dia VII


"Se eu não sou eu, quem o será por mim?"
Thoreau

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Pensamento do dia VI

"Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida."

Fernando Pessoa

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Pensamento do dia V



Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.


(Fernando Pessoa)

sábado, 19 de julho de 2008

needs & meds



Ás vezes desejo simplesmente ter outra vida, ser outra pessoa: ter outro passado e outro presente. Ás vezes apetece-me fechar a porta do quarto e ouvir música até o mundo decidir mudar e ficar de bem comigo. Ás vezes apetece-me correr, até não poder mais, esperando acabar num sitio diferente mas acabando exactamente no mesmo sitio com as mesmas pessoas e com os mesmos problemas.
De que me serve fugir se não me consigo esconder? De nada.
Mas eu não quero fugir. Eu só quero uma explicação.

Silêncio não substitui uma amizade porque lhe apetece, tem que existir e haver uma razão para a sua existência. Explicações podem parecer inúteis mas é difícil relembrar um pretérito que um dia foi perfeito sem questionar o motivo pelo qual não é presente.
Enfim... Há coisas que, sim, não devemos questionar. Há coisas que devemos deixar ficar por dizer.

_,,_

Se eu pudesse dizer tudo o que quero...

terça-feira, 1 de julho de 2008

observação

"Aos 10 anos todos nos dizem que somos espertos, mas que nos faltam ideias próprias. Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias. Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias. Aos 40 achamos que as ideias dos outros são todas nossas. Aos 50 pensamos com suficiente sabedoria para já não ter ideias. Aos 60 ainda temos ideias mas esquececmos do que estávamos a pensar. Aos 70 só pensar já nos faz dormir. Aos 80 só pensamos quando dormimos."


Venenos de Deus, Remédios do Diabo - Mia Couto

terça-feira, 24 de junho de 2008

Equidade

Sozinha. Percorro o muro, desequilibrando-me por vezes, mas sempre em frente, sem olhar para baixo. Não me assusta a complexidade do simples acto que é viver, mas por vezes faz-me confusão.
Olho para trás. Achava que me seguias, mas podias ter feito aquela curva que eu preferi não arriscar fazer. Cismaste e assim foste. Olho para a frente. A curva era um atalho, de facto, mas a minha decisão continuava a ser a mais segura e que garantia chegar ao fim, sempre em frente. O atalho por onde seguiste é daqueles que dá voltas e voltas, viciando-te num ciclo que só outra pessoa sem ser tu será capaz de te ensinar a voltar. Acredito que um dia aprenderás e voltarás ao caminho que dantes percorríamos.
Nesse dia, pararei a minha caminhada. Estarei sentada no muro, serei obstáculo, á tua espera, mas fica sabendo que não sei se te irei deixar passar.

domingo, 22 de junho de 2008

Pensamento do dia IV


Não sinto o menor desejo de brincar num mundo em que todos fazem batota.


François Mauriac

segunda-feira, 16 de junho de 2008

<3




" (...)
Ela partiu, insegura, sem ver bem o caminho, só guiada pelo hábito dos pés; ele ficou parado, absorto, a olhá-la num deslumbramento, como se o mundo acabasse de ser criado e o contemplasse pela primeira vez. (...) "
M.T.




Um dia voltarei e nunca mais voltarei a partir. Um dia voltarei a encontrar-me e aí tudo voltará ao normal. Ou seja, estarei preparada para mais uma aventura e mais um desgosto e daí aventurar-me a viver.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Pensamento do dia III


Sem os momentos tristes, os felizes não faziam sentido.
*

segunda-feira, 24 de março de 2008

Music



When the words fall... Music speaks.

sábado, 15 de março de 2008

Play it back


Play it back. I need to feel that again. I need to live that again. I need to make it better. So please, Play it back. That was perfect: the people, the place, the words, the hugs, the sms's, the photos, the moments. Play it back.

(...)

- The moment has past. The people gone. The words forgotten. The place has changed. It's too late to play it back. And it's late. Go home.

terça-feira, 11 de março de 2008

Miss


Muitas vezes olhamos para trás e achamos que a nossa vida não presta, que somos azarados, que não vivemos ainda nada que nos orgulhe o suficiente para gostarmos verdadeiramente de sermos quem somos. Na verdade, olhamos para o que queremos olhar e maior parte das vezes esquecemos daqueles momentos, como esta foto, que podem ser nada de especial, mas que fazem a diferença entre lembrar e querer esquecer um dia.

Sinto pena de como algo tão bom como amizade consegue mudar tão rapidamente por razões que as próprias pessoas desconhecem. Sente-se! Enfim... É sempre bom recordar, mesmo que sejam coisas más, porque pelo menos aprendemos algo com isso.

"Dói crescer. Quem disser o contrário está a mentir. Mas a verdade é esta. Por vezes, quanto mais as coisas mudam, mais ficam na mesma. Por vezes, a mudança é boa. Por vezes a mudança é tudo." (bocadinho que consegui apanhar de Anatomia de Grey :p)

Este post é para o 8ºB do ano passado. A turma que se separou e que mudou muito até hoje. Isto é mesmo para dizer que não me esqueço do passado e que ainda tem valor para mim. Um beijinho especial para cada aluno da turma.

*

AM*

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Poema do dia

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz


Charles Chaplin

sábado, 16 de fevereiro de 2008

2nd chance

Apoio a uma segunda oportunidade. As pessoas erram e amigos verdadeiros perdoam. Se não dermos, também não somos justos, porque, claro que se formos nós a errar também gostaríamos que nos fosse dada. Apoio e tento fazer com que as pessoas entendam que erram por vezes, errar é normal mas que devem reconhecer os erros, pedir uma segunda oportunidade porque é isso que se deve fazer. Se erramos temos que admitir. Mas tanto é válido o perdão como a rejeição do pedido de desculpas. Depende muito da situação.

Eu sabia que algum dia, alguém me viria bater á porta e teria simplesmente posto o orgulho de parte, e dito o que sente. Porque nem sempre temos razão e por muito que nos sintamos mal porque dissemos tantas coisas com tanta certeza para depois nos apercebermos que não tínhamos razão. Porque crescemos como pessoas se reconhecermos o que fizemos e arrecadarmos com as consequências dos nossos actos.

De certo que nem todas as pessoas merecem uma segunda oportunidade.
Algumas nunca irão admitir que erraram e dar o braço a torcer.
Outras não vão dar importância sequer, mas quando menos esperarem vão ficar do outro lado da história e a ficar a saber como realmente é, na pele.
Haverá quem simplesmente vai entender que algo se passou mas não se arrepende o suficiente para ganhar coragem e falar. Ou com influências, calar-se-á para sempre (ou até quando a amizade durar…). Porque as pessoas são influenciáveis, ou foram, ou são, ou serão, mas pelo menos já o foram perante uma situação qualquer.
E há depois também aquelas que sabem que erraram, querem que fique tudo bem, mas não admitem o erro. Essas são as que não cresceram até ao quererem voltar ao normal.

Quando alguém nos pede uma segunda oportunidade, devemos pensar muito bem. Porque a pessoa deve estar verdadeiramente arrependida e não dizer sentimentos e palavras que tocam no coração mas que não são verdadeiras.
É complicado, mas devemos fazer o que achamos que é o mais certo. Mesmo que voltemos a cair no erro de ter acreditado que as pessoas mudam, e ter acreditado no que nos disseram, vale a pena arriscar. Apenas para tentar. Tentar (re)viver o que já foi vivido, viver o que sonhávamos e que não chegamos a realizar.





Segue o que sentes.
É melhor dizer a verdade sempre do que não dizer nada.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Pensamento do dia II

Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe.

Tertuliano

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Pensamento do dia

"Cada dia que passa sem um riso é um dia perdido."

Charles Chaplin

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Valor

É algo que, nos dias de hoje, muitas vezes se dá ao que não interessa. E realmente arriscamo-nos por vezes, desnecessariamente.


Aquela filosofia de vida, que, felizmente, muita gente tem e que diz que devemos viver cada dia da nossa vida como se fosse o último, é dos melhores pensamentos que podemos ter. É porque se gozarmos o dia, se realmente vivermos o dia, e se fizermos isso todos os dias, a vida tem outro sabor. E sem dúvida que se torna melhor.


[Apesar de achar que é dos melhores pensamentos que podemos ter, isso não impede que por vezes estejamos tristes. Também é preciso estarmos tristes ás vezes. Mas só ás vezes. Para ganharmos forças para continuarmos a viver, e viver melhor que antes.]


E se há coisa que aprendi esta semana (estúpido ser só esta semana, mas esta semana é que pensei nisso) foi isto: temos que dar valor ás coisas que temos, quando as temos, senão quando lhes dermos valor pode ser tarde demais. E cada vez mais tenho isto em conta. Há sempre quem diga que "mais vale tarde que nunca" mas depende do que se trata. Por exemplo, quando nos chateamos com alguém ou algo muda, o nunca ás vezes consegue ser mais forte do que qualquer tentativa de mudança do presente. Porque há coisas que nos marcam para sempre, e por muito que queiramos esquecer o passado, há sempre algo que nos relembra o passado porque o próprio passado é que faz com que nós sejamos o que somos hoje.


Com isto eu quero dizer que vale a pena viver. A vida é "muito" para ser insignificante. E é bom viver acompanhado. Ter alguém que nos acompanhe nos bons e maus momentos.





Um Amigo uma vez me disse: "Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga, que a distância não esquece" :) [isto só para dizer que tenho um Amigo que me diz estas coisas giras]


A Amizade é um assunto que eu tenho muito para escrever, mas deixo para outra altura.

Não tou assim muito inspirada mas pensar forçadamente para mim não dá em nada.




*AM

sábado, 12 de janeiro de 2008

...

Quando me quero exprimir mas as palavras fogem, as palavras de outros tomam lugar e assim me consigo expressar. Outras vezes, quando a busca é muita mas não há palavras que possamos usar para descrever o que sentimos, é então que deitamos palavras para o ar, á espera que alguma diga o que outras não conseguiram dizer.

Então se não sei sobre que falar, são tantos os meus pensamentos neste momento, que prefiro deixar um poema, mesmo que não seja como eu me sinto.



Dizem?
Esquecem.
Não dizem?
Dissessem.

Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.

Por quê
Esperar?
- Tudo é
Sonhar.




Fernando Pessoa







AM*